Cada minuto, cada dia, uma nova treta Mema vida que as vez é doce, do nada é malagueta Eu me sinto um para raio, dos problemas do planeta 1 oásis é, deitar a cabeça no colo da minha preta
Esquecer noticias difíceis Bombas misseis, faixa de gaza
Simples crer que inda vou ouvir cêis Dizer Mi casa, su casa Tipo um Oásis – 4x
Era da paz em coma, todos sob pressão Hoje nosso idioma parece ser agressão Os que some, os que soma, os que come os que não Num confunda diploma com vivência e visão (não) Diga se a briga só num fez brotar solidão – Caramba Frio na barriga, no olhar, até no coração – descamba Precisa de um samba a trilha, igual âmbar brilha Família num mantra, que pausa guerrilha e salva Nossa alma de tanto pilantra É corda bamba em cada passo, uns vão tão cedo Entrelaço os desdos nos dela, assim desfaço medo Assim a cena é bela novamente E entre a gente, e , sela o enredo
Esquecer noticias difíceis Bombas misseis, faixa de gaza Simples crer que inda vou ouvir ceis Dizer Mi casa, su casa Tipo um Oásis – 4x
(Miguel)
Your energy Is just exhilarating , oasis Your love and your touch are invigorating, Oásis
Tô correndo a tempos, o tempo importa Mundão hostil, vai fechando as portas É selva memo, moscou te corta Eu não gasto água com planta morta Preso, na prática rua me testa Meu verso tem O peso da lágrima de gente honesta Eu sei que Ninguém é santo, ninguém
Entre tanto mal necessário Na de salvar um mundo Nóiz vai destruindo vários Por seu riso lindo? Claro! Enfrento quem for Venço mares e desertos Milhares se for certo
Esquecer noticias difíceis Bombas misseis, faixa de gaza Simples crer que inda vou ouvir ceis Dizer Mi casa, su casa Tipo um Oásis – 4x
Compositores: Emicida, Dj Duh, Dudu Marote e Miguel
Um sorriso no rosto, um aperto no peito Imposto, imperfeito, tipo encosto, estreito Banzo, vi tanto por aí Pranto, de canto chorando, fazendo os outro rir Não esqueci da senhora limpando o chão desses boy cuzão Tanta humilhação não é vingança, hoje é redenção Uma vida de mal me quer, não vi fé Profundo ver o peso do mundo nas costa de uma mulher Alexandre no presídio, eu pensando em suicídio Aos oito anos, moça De onde cê tirava força? Orgulhosão de andar com os ladrão, trouxa! Recitando Malcolm X sem coragem de lavar uma louça Papo de quadrada, doze, madrugada e pose As ligação que não fiz, tão chamando até hoje Dos rec no Djose ao hemisfério norte O sonho é um tempo onde as mina não tenha que ser tão forte
Nossas mãos ainda encaixam certo Peço um anjo que me acompanhe Em tudo eu via a voz de minha mãe Em tudo eu via nóis A sós nesse mundo incerto Peço um anjo que me acompanhe Em tudo eu via a voz de minha mãe Em tudo eu via nóis
Outra festa, meu bem, tipo Orkut Mais de mil amigo e não lembro de ninguém Grunge, Alice in Chains Onde ou você vive Lady Gaga ou morre Pepê e Neném Luta diária, fio da navalha. Marcas? Várias Senzalas, cesáreas, cicatrizes Estrias, varizes, crises Tipo Lulu, nem sempre é so easy Pra nós punk é quem amamenta, enquanto enfrenta a guerra Os tanque, as roupas suja, a vida sem amaciante Bomba a todo instante, num quadro ao léu Que é só enquadro e banco dos réu, sem flagrante Até meu jeito é o dela Amor cego, escutando com o coração a luz do peito dela Descreve o efeito dela, breve, intenso, imenso Ao ponto de agradecer até os defeito dela Esses dias achei na minha caligrafia tua letra E as lágrima molha a caneta Desafia, vai dar mó treta Quando disser que vi Deus Ele era uma mulher preta
Nossas mãos ainda encaixam certo Peço um anjo que me acompanhe Em tudo eu via a voz de minha mãe Em tudo eu via nóiz A sós nesse mundo incerto Peço um anjo que me acompanhe Em tudo eu via a voz de minha mãe Em tudo eu via nóiz
Nossas mãos ainda encaixam certo Peço um anjo que me acompanhe (onde for) Em tudo eu via a voz de minha mãe (tudo!) Em tudo eu via nóiz A sós nesse mundo incerto Peço um anjo que me acompanhe (onde for) Em tudo eu via a voz de minha mãe Em tudo eu via nóiz
O terceiro filho nasceu, é homem Não, ainda é menino Miguel bebeu por três dias de alegria "Eu disse que ele viria, nasceu!" E eu nem sabia como seria Alguém prevenia, "filho é pro mundo" Não, o meu é meu Sentia a necessidade de ter algo na vida Buscava o amor das coisas desejadas Então pensei que amaria muito mais Alguém que saiu de dentro de mim e mais nada Me sentia como a terra, sagrada E que barulho, que lambança Saltou do meu ventre, contente, e parecia dizer "É sábado, gente!" A freira que o amparou tentava deter Seus dois pezinhos sem conseguir E ela dizia "Mas que menino danado!" Como vai chamar ele, mãe? Leandro
Letra "Ela": (Capicua) Meu nome é Ana e sou viciada em música É ela quem me chama quando eu já não estou lúcida Quando o mundo desaba e o coração se quebra é ela Que o cola e sara, ela é que me devolve à terra
Ella como Fitzgerald, dura como a battle Eu gosto dela negra como heavy metal Bela com som ou a capella, zuka como novela Tuga como a minha terra ou afro como o Fela
Ela é como um exorcismo e eu cismo em viver dela É imprevista como um sismo e eu finjo conhecê-la Sê-la é o que eu faço hoje, foi a única saída E foi um DJ, de facto, que salvou a minha vida
(Emicida) Noite camufla Sumo, supra-sumo Eu, rumo ao abismo Tipo Gizmo batismo
Domínio, uno Luzes do globo Cores do todo diz Dá até a impressão que todo mundo é feliz
Os ladrão e as meretriz Brindes de fel Lembrei da voz do Blue Os passarinho e as cascavel
Veneno é mel no inferno Sou Xangô sem alarde Minha alma não vai se fundir com os covarde
Vim pelo som Meu bom, meu dom, meu deus Zoom no piston, toca, alvo da fé dos ateus
Tonelada e mais tonelada de tretas, sujeira Solidão como karma e a música de companheira Fui
(Rael) Ela surge como um vendaval Força que me faz existir És enredo do meu Carnaval Ela é Jamelão, Zé Keti
Ela quem me afasta do mal Me livra dos pé de breque Minha oração, ritual Ela é quem é
(Valete) Pra mim biográfico, pra ti cinematográfico Eu estava nos barracos dos bairros problemáticos Meus putos estavam na batida do dinheiro rápido A tentar sair do buraco através do narcotráfico
Meu mano Dida disse Viris, vê se te resguardas Fica na retaguarda, nesta vida não te enquadras Aquié só vender quartas, fugir dos guardas Correria e esquadras, a tua cena são as quadras
Larguei a rua insana, resolvi rimar o panorama Hoje sentes os quilogramas de versos que eu kamasutro Divulgo a trama nesta minha rotina suburbana Componho dramas tão vívidos, chamam-me de dramaturgo
Metade dos meus manos hoje estão encarcerados Meu mano Osvaldo, baleado e enterrado Tenho sempre as caras deles nos meus pesadelos Se não me tivesse afastado teria acabado como eles
Hoje sou eremita, veículo da rima honesta Compenetrado como um islamita na mesquita E eu limo arestas nestas palavras funestas Lágrimas e luto, não há festa nesta escrita
(Rael) (4x) Ela, ela é Ela, ela, ela é quem é Ela
Ela surge como um vendaval Força que me faz existir
Por mais que você corra irmão Pra sua guerra vão nem se lixar Esse é o xis da questão Já viu eles chorar pela cor do orixá? E os camburão o que são? Negreiros a retraficar Favela ainda é senzala jão Bomba relógio prestes a estourar
Aí O tempero do mar foi lágrima de preto Papo reto, como esqueletos, de outro dialeto Só desafeto, vida de inseto, imundo Indenização? Fama de vagabundo Nação sem teto, Angola, keto, congo, soweto A cor de etoo, maioria nos gueto Monstro sequestro, capta três, rapta Violência se adapta, um dia ela volta pu cêis Tipo campos de concentração, prantos em vão Quis vida digna, estigma, indignação O trabalho liberta, ou não Com essa frase quase que os nazi, varre os judeu? extinção Depressão no convés Há quanto tempo nóiz se fode e tem que rir depois Pique jack-ass, mistério tipo lago ness, sério és Tema da faculdade em que não pode por os pés Vocês sabem, eu sei Que até bin laden é made in usa Tempo doido onde a K K K, veste obey (é quente memo) Pode olhar num falei? Nessa equação, chata, policia mata? Plow! Médico salva? Não! Por que? Cor de ladrão Desacato invenção, maldosa intenção Cabulosa inversão, jornal distorção Meu sangue na mão dos radical cristão Transcendental questão, não choca opinião Silêncio e cara no chão, conhece? Perseguição se esquece? Tanta agressão enlouquece Vence o Datena, com luto e audiência Cura baixa escolaridade com auto de resistência Pois na era cyber, ceis vai ler Os livro que roubou nosso passado igual alzheimer, e vai ver Que eu faço igual burkina faso Nóiz quer ser dono do circo Cansamos da vida de palhaço É tipo moisés e os hebreus, pés no breu Onde o inimigo é quem decide quando ofendeu (cê é loco meu) No veneno igual água e sódio Vai vendo sem custódio Aguarde cenas no próximo episódio Cês diz que nosso pau é grande Espera até ver nosso ódio
Por mais que você corra irmão Pra sua guerra vão nem se lixar Esse é o xis da questão Já viu eles chorar pela cor do orixá? E os camburão o que são? Negreiros a retraficar Favela ainda é senzala jão Bomba relógio prestes a estourar
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