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Pontos de Vista

Porque tudo na vida tem um ponto de vista

Pontos de Vista

Porque tudo na vida tem um ponto de vista

18
Set17

Emicida e Miguel - Oásis

olhar para o mundo

 

Letra

 

Cada minuto, cada dia, uma nova treta
Mema vida que as vez é doce, do nada é malagueta
Eu me sinto um para raio, dos problemas do planeta
1 oásis é, deitar a cabeça no colo da minha preta

Esquecer noticias difíceis
Bombas misseis, faixa de gaza

Simples crer que inda vou ouvir cêis
Dizer
Mi casa, su casa
Tipo 
um  Oásis – 4x

Era da paz em coma, todos sob pressão
Hoje nosso idioma parece ser agressão
Os que some, os que soma, os que come os que não
Num confunda diploma com vivência e visão (não)
Diga se a briga só num fez brotar solidão – Caramba
Frio na barriga, no olhar, até no coração – descamba
Precisa de um samba a trilha, igual âmbar brilha
Família num mantra, que pausa guerrilha e salva
Nossa alma de tanto pilantra
É corda bamba em cada passo, uns vão tão cedo
Entrelaço os desdos nos dela, assim desfaço medo
Assim a cena é bela novamente
E entre a gente, e , sela o enredo

Esquecer noticias difíceis
Bombas misseis, faixa de gaza
Simples crer que inda vou ouvir ceis
Dizer
Mi casa, su casa
Tipo 
um  Oásis – 4x

(Miguel)

Your energy 
Is just exhilarating , oasis
Your love and your touch are invigorating,
Oásis 

Tô correndo a tempos, o tempo importa
Mundão hostil, vai fechando as portas
É selva memo, moscou te corta
Eu não gasto água com planta morta
Preso, na prática rua me testa
Meu verso tem 
O peso da lágrima de gente honesta
Eu sei que
Ninguém é santo, ninguém

Entre tanto mal necessário
Na de salvar um mundo
Nóiz vai destruindo vários
Por seu riso lindo? Claro!
Enfrento quem for
Venço mares e desertos
Milhares se for certo 

Esquecer noticias difíceis
Bombas misseis, faixa de gaza
Simples crer que inda vou ouvir ceis
Dizer
Mi casa, su casa
Tipo 
um  Oásis – 4x

 

Compositores: Emicida, Dj Duh, Dudu Marote e Miguel

 

23
Jun17

Emicida - Mãe

olhar para o mundo

 

Letra

 

Um sorriso no rosto, um aperto no peito
Imposto, imperfeito, tipo encosto, estreito
Banzo, vi tanto por aí
Pranto, de canto chorando, fazendo os outro rir
Não esqueci da senhora limpando o chão desses boy cuzão
Tanta humilhação não é vingança, hoje é redenção
Uma vida de mal me quer, não vi fé
Profundo ver o peso do mundo nas costa de uma mulher
Alexandre no presídio, eu pensando em suicídio
Aos oito anos, moça
De onde cê tirava força?
Orgulhosão de andar com os ladrão, trouxa!
Recitando Malcolm X sem coragem de lavar uma louça
Papo de quadrada, doze, madrugada e pose
As ligação que não fiz, tão chamando até hoje
Dos rec no Djose ao hemisfério norte
O sonho é um tempo onde as mina não tenha que ser tão forte

Nossas mãos ainda encaixam certo
Peço um anjo que me acompanhe
Em tudo eu via a voz de minha mãe
Em tudo eu via nóis
A sós nesse mundo incerto
Peço um anjo que me acompanhe
Em tudo eu via a voz de minha mãe
Em tudo eu via nóis

Outra festa, meu bem, tipo Orkut
Mais de mil amigo e não lembro de ninguém
Grunge, Alice in Chains
Onde ou você vive Lady Gaga ou morre Pepê e Neném
Luta diária, fio da navalha. Marcas? Várias
Senzalas, cesáreas, cicatrizes
Estrias, varizes, crises
Tipo Lulu, nem sempre é so easy
Pra nós punk é quem amamenta, enquanto enfrenta a guerra
Os tanque, as roupas suja, a vida sem amaciante
Bomba a todo instante, num quadro ao léu
Que é só enquadro e banco dos réu, sem flagrante
Até meu jeito é o dela
Amor cego, escutando com o coração a luz do peito dela
Descreve o efeito dela, breve, intenso, imenso
Ao ponto de agradecer até os defeito dela
Esses dias achei na minha caligrafia tua letra
E as lágrima molha a caneta
Desafia, vai dar mó treta
Quando disser que vi Deus
Ele era uma mulher preta

Nossas mãos ainda encaixam certo
Peço um anjo que me acompanhe
Em tudo eu via a voz de minha mãe
Em tudo eu via nóiz
A sós nesse mundo incerto
Peço um anjo que me acompanhe
Em tudo eu via a voz de minha mãe
Em tudo eu via nóiz

Nossas mãos ainda encaixam certo
Peço um anjo que me acompanhe (onde for)
Em tudo eu via a voz de minha mãe (tudo!)
Em tudo eu via nóiz
A sós nesse mundo incerto
Peço um anjo que me acompanhe (onde for)
Em tudo eu via a voz de minha mãe
Em tudo eu via nóiz

O terceiro filho nasceu, é homem
Não, ainda é menino
Miguel bebeu por três dias de alegria
"Eu disse que ele viria, nasceu!"
E eu nem sabia como seria
Alguém prevenia, "filho é pro mundo"
Não, o meu é meu
Sentia a necessidade de ter algo na vida
Buscava o amor das coisas desejadas
Então pensei que amaria muito mais
Alguém que saiu de dentro de mim e mais nada
Me sentia como a terra, sagrada
E que barulho, que lambança
Saltou do meu ventre, contente, e parecia dizer
"É sábado, gente!"
A freira que o amparou tentava deter
Seus dois pezinhos sem conseguir
E ela dizia
"Mas que menino danado!"
Como vai chamar ele, mãe?
Leandro

 

02
Abr17

Emicida, Rael, Capicua, Valete - Ela

olhar para o mundo

 

Letra "Ela":
(Capicua)
Meu nome é Ana e sou viciada em música
É ela quem me chama quando eu já não estou lúcida
Quando o mundo desaba e o coração se quebra é ela
Que o cola e sara, ela é que me devolve à terra

Ella como Fitzgerald, dura como a battle
Eu gosto dela negra como heavy metal
Bela com som ou a capella, zuka como novela
Tuga como a minha terra ou afro como o Fela

Ela é como um exorcismo e eu cismo em viver dela
É imprevista como um sismo e eu finjo conhecê-la
Sê-la é o que eu faço hoje, foi a única saída
E foi um DJ, de facto, que salvou a minha vida

(Emicida)
Noite camufla
Sumo, supra-sumo
Eu, rumo ao abismo
Tipo Gizmo batismo

Domínio, uno
Luzes do globo
Cores do todo diz
Dá até a impressão que todo mundo é feliz

Os ladrão e as meretriz
Brindes de fel
Lembrei da voz do Blue
Os passarinho e as cascavel

Veneno é mel no inferno
Sou Xangô sem alarde
Minha alma não vai se fundir com os covarde

Vim pelo som
Meu bom, meu dom, meu deus
Zoom no piston, toca, alvo da fé dos ateus

Tonelada e mais tonelada de tretas, sujeira
Solidão como karma e a música de companheira
Fui

(Rael)
Ela surge como um vendaval
Força que me faz existir
És enredo do meu Carnaval
Ela é Jamelão, Zé Keti

Ela quem me afasta do mal
Me livra dos pé de breque
Minha oração, ritual
Ela é quem é

(Valete)
Pra mim biográfico, pra ti cinematográfico
Eu estava nos barracos dos bairros problemáticos
Meus putos estavam na batida do dinheiro rápido
A tentar sair do buraco através do narcotráfico

Meu mano Dida disse Viris, vê se te resguardas
Fica na retaguarda, nesta vida não te enquadras
Aquié só vender quartas, fugir dos guardas
Correria e esquadras, a tua cena são as quadras

Larguei a rua insana, resolvi rimar o panorama
Hoje sentes os quilogramas de versos que eu kamasutro
Divulgo a trama nesta minha rotina suburbana
Componho dramas tão vívidos, chamam-me de dramaturgo

Metade dos meus manos hoje estão encarcerados
Meu mano Osvaldo, baleado e enterrado
Tenho sempre as caras deles nos meus pesadelos
Se não me tivesse afastado teria acabado como eles

Hoje sou eremita, veículo da rima honesta
Compenetrado como um islamita na mesquita
E eu limo arestas nestas palavras funestas
Lágrimas e luto, não há festa nesta escrita

(Rael)
(4x)
Ela, ela é
Ela, ela, ela é quem é
Ela

Ela surge como um vendaval
Força que me faz existir

 

11
Set15

Emicida - Boa Esperança

olhar para o mundo

 

Letra

 

Por mais que você corra irmão
Pra sua guerra vão nem se lixar
Esse é o xis da questão
Já viu eles chorar pela cor do orixá?
E os camburão o que são?
Negreiros a retraficar
Favela ainda é senzala jão
Bomba relógio prestes a estourar


O tempero do mar foi lágrima de preto
Papo reto, como esqueletos, de outro dialeto
Só desafeto, vida de inseto, imundo
Indenização? Fama de vagabundo
Nação sem teto, Angola, keto, congo, soweto
A cor de etoo, maioria nos gueto
Monstro sequestro, capta três, rapta
Violência se adapta, um dia ela volta pu cêis
Tipo campos de concentração, prantos em vão
Quis vida digna, estigma, indignação
O trabalho liberta, ou não
Com essa frase quase que os nazi, varre os judeu? extinção
Depressão no convés
Há quanto tempo nóiz se fode e tem que rir depois
Pique jack-ass, mistério tipo lago ness, sério és
Tema da faculdade em que não pode por os pés
Vocês sabem, eu sei
Que até bin laden é made in usa
Tempo doido onde a K K K, veste obey (é quente memo)
Pode olhar num falei?
Nessa equação, chata, policia mata? Plow!
Médico salva? Não! Por que? Cor de ladrão
Desacato invenção, maldosa intenção
Cabulosa inversão, jornal distorção
Meu sangue na mão dos radical cristão
Transcendental questão, não choca opinião
Silêncio e cara no chão, conhece?
Perseguição se esquece? Tanta agressão enlouquece
Vence o Datena, com luto e audiência
Cura baixa escolaridade com auto de resistência
Pois na era cyber, ceis vai ler
Os livro que roubou nosso passado igual alzheimer, e vai ver
Que eu faço igual burkina faso
Nóiz quer ser dono do circo
Cansamos da vida de palhaço
É tipo moisés e os hebreus, pés no breu
Onde o inimigo é quem decide quando ofendeu
(cê é loco meu)
No veneno igual água e sódio
Vai vendo sem custódio
Aguarde cenas no próximo episódio
Cês diz que nosso pau é grande
Espera até ver nosso ódio

Por mais que você corra irmão
Pra sua guerra vão nem se lixar
Esse é o xis da questão
Já viu eles chorar pela cor do orixá?
E os camburão o que são?
Negreiros a retraficar
Favela ainda é senzala jão
Bomba relógio prestes a estourar

 

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