Frases do Facebook - Aquele jeito de gostar de quem ainda não se conhece
"Acho que nunca mais vamos nos gostar daquele jeito. Aquele do começo, sabe? Aquele jeito de gostar de quem ainda não se conhece."
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"Acho que nunca mais vamos nos gostar daquele jeito. Aquele do começo, sabe? Aquele jeito de gostar de quem ainda não se conhece."
é esse o verdadeiro problemas de gostar muito de alguém, inventamos qualidades que a pessoa não tem
Nem toda a gente tem de gostar de ti
Não te esqueças que nem toda a gente tem bom gosto
O bom de ser chato é que se alguém nos atura é porque deve gostar muito de nós
Não é para qualquer um
Aprenda a ficar sozinho e a gostar disso, não há nada mais libertador e poderoso doque aprender a gostar da própria companhia
Às vezes a sensação que incomodamos faz-nos desistir até de quem gostamos!
adoro gente que gosta da gente como a gente é ...
Crianças aprendem melhor quando gostam do seu professor e sabem que ele gosta delas
Gordon Neufeld
com o tempo vais perceber que para seres feliz precisas de aprender a gostar de ti, a cuidar de ti e, principalmente, a só gostar e cuidar de quem gosta de ti
Mário Quintana
Um desejo é sempre uma falta, carência ou necessidade. Um estado negativo que implica um impulso para a sua satisfação, um vazio com vontade de ser preenchido.
Toda a vida é, em si mesma, um constante fluxo de desejos. Gerir esta torrente é essencial a uma vida com sentido. Cada homem deve ser senhor de si mesmo e ordenar os seus desejos, interesses e valores, sob pena de levar uma vida vazia, imoderada e infeliz. Os desejos são inimigos sem valentia ou inteligência, dominam a partir da sua capacidade de nos cegar e atrair para o seu abismo.
A felicidade é, por essência, algo que se sente quando a realidade extravasa o que se espera. A superação das expectativas. Ser feliz é exceder os limites preestabelecidos, assim se conclui que quanto mais e maiores forem os desejos de alguém, menores serão as suas possibilidades de felicidade, pois ainda que a vida lhe traga muito... esse muito é sempre pouco para lhe preencher os vazios que criou em si próprio.
Na sociedade de consumo em que vivemos há cada vez mais necessidades. As naturais e todas as que são produzidas artificialmente. Hoje, criam-se carências para que se possa vender o que as preenche e anula. Valorizar mais o ter que o ser é uma decisão tão inconsciente quanto maléfica, porque arrasta, quem assim se torna, para vazios maiores que o mundo. Os escravos dos seus apetites condenam-se ao inferno da eterna insatisfação... abdicam da paz, trocando-a por um nada maior que tudo. Quanto ao paraíso... isso é o que sente quem ama.
O caminho para a felicidade passa por aprender a esperar, permitir que o tempo ajude a filtrar os desejos, garantindo que a nossa liberdade não se deixa encantar pelo que é passageiro.
Os desejos determinam a felicidade. Quanto menos alguém desejar, mais feliz pode ser.
Como se os homens fossem taças; uns, através dos desejos, fazem-se enormes e exigem quantidades; outros, com sabedoria, limitam-se ao essencial; a estes últimos, a vida, ainda que pobre, conseguirá facilmente fazer transbordar; mas aos que têm desejos maiores, ainda que tudo lhes seja favorável, é pouco possível que consigam sequer preencher-se, menos ainda fazer-se transbordar...
A pobreza é o supremo teste à felicidade autêntica.
Se a tristeza e a privação não atentam contra o que somos e queremos ser, então, estaremos no caminho certo, onde a vontade de fazer o outro feliz nos conduzirá (por entre incontáveis cenários frios e sombrios) à fonte da luz que tudo ilumina, aquece e anima... Sempre no silêncio da fé de quem sabe esperar.
Todo o homem deseja naturalmente ser feliz, mas o que é necessário para atingir esse ponto não é mais que um desprendimento dos desejos do que é exterior e superficial, para nos concentrarmos no que somos e sentir gratidão pela gratuitidade disso.
Quantas vezes as nossas palavras, gestos e decisões não reflectem os nossos valores mais fundos? É fundamental descobrir em nós o lugar da nossa quietude. Dar valor ao que se tem, em vez de procurar ter o que se deseja... afinal, o que conta verdadeiramente não é a enormidade do que se sonha mas a qualidade do que se é.
Para se ser feliz é preciso mudar o olhar, o pensar e o sentir. Aprender a desejar menos, desejar bem, desejar o Bem.
Perante o mistério de tudo, há que compreender que a vida é em si mesma uma dádiva, e, o tempo que nos é dado, as nossas horas, o maior de todos os dons...
A vida mais que uma procura é um encontro.
José Luís Nunes Martins, in 'Filosofias - 79 Reflexões'
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