I want to thank the storm that brought the snow Thanks to the string of lights that make it glow But I wanna thank you, baby You make it feel like Christmas It barely took a breath to realize We’re gonna be a classic for all time I wanna thank you, baby You make it feel like Christmas
Sweet gingerbread made with molasses My heart skipped and I reacted Can’t believe that this is happening Like a present sent from God Sleigh bells singing hallelujah Stars are shining on us, too
I wanna thank you, baby You make it feel like Christmas
Thought I was done for, thought that love had died But you came along; I swear you saved my life And I wanna thank you, baby You make it feel like Christmas
Sweet gingerbread made with molasses My heart skipped and I reacted Can’t believe that this is happening Like a present sent from God Sleigh bells singing hallelujah Stars are shining on us, too
I wanna thank you, baby You make it feel like Christmas
I never thought I’d find a love like this But I found forever in that very first kiss I wanna thank you, baby You make it feel like Christmas Oh-oh (Thank you baby)
I wanna thank you, baby You make it feel like Christmas
Senhor São Silveste mandans pa li ness casa Ali ness casa do senhor e da senhora Eu ker saber se a senhora é mulher honorada Para correr mão la na chave de bambaú Para tirar uma oferta grandiosa Para repartir a todos nossos companheiros O da ka, O da ka, s'bo ti ta da ka S'bo ka ti ta da ka um ta manda Jorge pa remetê Porque Jorge é um homem de má consciência Onde kel bai tira mais e deixa menos E obrigada pess oferta grandiosa Da nos vida e saúde pá otr'one pá no torna bem Boas festas!
O que é o Natal? É o resumo do espírito da doce amizade que brilha todo o ano. É consideração e bondade, é a esperança renascida novamente para trazer paz, entendimento e benevolência para os homens. Natal não é fim de ano, é recomeço, é nascimento, é a esperança de que um novo ano que se aproxima, é o desejo de ter conosco todas essas pessoas queridas fazendo parte de nossa vida. Feliz Natal e Próspero Ano Novo!
Porque é que tantas empresas que não me conhecem de lado nenhum me mandam mails automatizados a desejar-me falsas boas festas e feliz ano novo? Onde está escrito que isto me vai me dar vontade de comprar os produtos que me querem vender?
Quando faço anos é a mesma porcaria. As empresas - bancos, publicações, lojas, marcas - fazem questão de me mandar um mail a dizer-me que os computadores e o software que têm “não se esqueceram” do meu aniversário. Os mails custam zero e não envolvem a participação de um único dedo humano. Que pretenderão os autores destes golpes retrógrados, se é que ainda estão vivos? Que eu ache simpático que tenham incluido o meu endereço electrónico na lista super-exclusiva que eles mantêm de potenciais clientes?
Haverá alguém no mundo - uma única pessoa - que discorde que estas falsas boas festas são contraproducentes? Duvido. Então porque é que continuam a mandá-las? Se calhar a programação foi feita nos anos 90 e as empresas esqueceram-se de desactivá-la. Se fosse esse o caso, bem que uma empresa pioneira poderia mandar-me um mail muito bem-vindo a dizer-me que, pela primeira vez, não me vai mandar falsas boas festas porque reconhece que é um gesto automático e logo pior do que insincero.
Bem bastam a insinceridade humana e as falsas boas festas que pessoas verdadeiras desejam umas às outras. Já há, por esta época, automatismo que chegue nos nossos gestos e nas nossas palavras. Já estamos bem servidos de falsidade, muito obrigados. Já chega.
"Era noite de Natal. Quase sempre, nos contos de Natal, é noite de Natal. Neste, curiosamente, também. Uma chuva fria teimava em cair, como que a dizer a quem passava na rua: "Então esta pluviosidade, hem? A natureza tem fenómenos giros".
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A cidade estava já quase deserta, e era impossível que qualquer pessoa, por mais insensível que fosse, olhasse para as ruas vazias, com as iluminações a piscar e as montras enfeitadas, e não pensasse para si: "que rica altura para fazer assaltos!!". Pensando bem, não se compreende como é que os nossos meliantes não aproveitam melhor a noite de 24 de Dezembro para furtar viaturas e domicílios. É uma dica de Natal que deixo aqui.
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Na rua, havia apenas algumas pessoas que se apressavam, felizes, para chegar a suas casas a tempo da consoada, e outras que pareciam não ter para onde ir, pois tinham todo o aspecto de ser indivíduos desagradáveis, de quem ninguém gosta. Devia haver um sítio em que todas as pessoas que não são convidadas pelas suas famílias para a ceia de Natal pudessem passar a consoada. Um grande pavilhão com mesas corridas, em que as pessoas desagradáveis se pudessem reunir e fazer comentários acintosos umas sobre as outras. Haveria um porteiro que perguntaria a quem chegasse:
- É uma pessoa desagradável?
- Sou, sim.
- Então pode entrar.
- Obrigado. Mas olhe que a temperatura da sala podia estar mais quente e digo-lhe já que as postas de bacalhau me parecem muito fininhas.
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Indiferente a tudo isto, Carlos dirigia-se para casa com alguns sacos de compras na mão. Foi quando dobrou a esquina que viu um vagabundo sentado num vão de escada. Carlos pensou: "Diacho, um vagabundo a pedir esmola na noite de 24 de Dezembro. Estarei metido num conto de Natal? Não me dava jeito nenhum, porque estou com pressa."
- Uma esmola para um pobre velho - pediu o vagabundo quando Carlos se aproximou. Carlos levou a mão ao bolso e estendeu-lhe uma nota de 20 euros.
- O dinheiro é uma oferta simpática - disse o vagabundo. Mas... e o calor humano, jovem?
- Não vou querer, obrigado. Sabe, eu tenho namorada.
- Não é isso. Podes convidar-me para cear em tua casa?
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Carlos olhou para o velho e teve pena. Pena de não ir mais vezes ao ginásio porque, se estivesse em melhor forma física, já teria largado a correr dali para fora. Ainda assim, achou que corria mais que o vagabundo e aceitou convidá-lo para cear em sua casa. Assim que dobrasse a esquina, desataria a correr e, se não tropeçasse nos seus sacos, o velho nunca mais o apanharia.
No entanto, assim que Carlos o convidou para a consoada, o vagabundo ergueu-se, retirou a túnica e, flutuando no ar, disse:
- Ops... Tive uma tontura. Deve ter sido de me levantar tão depressa. Alguma quebra de tensão, ou assim.
E depois disse:
- Já estou melhor. Sou o teu Salvador. Aquele a quem tu ajudaste é, na verdade, o Messias.
- Ah, está boa. Bom, então muito prazer. Boa noite.
- Calma, bom homem. Não vás embora. Vou recompensar-te. Pede-me qualquer coisa. Terás tudo o que quiseres. Que desejas?
- Hum... Não estou a ver. Comprei na semana passada uns ténis e agora não há assim nada que eu queira. Adeus, boa noite.
- Espera aí bom homem. Chega de modéstia. O que é que vai ser? Hum? Jóias? Carros de luxo? Um palácio? O novo DVD dos Gato Fedorento? Vamos, pede o que quiseres. Fizeste uma boa acção na noite de Natal e mereces tudo o que pedires ao teu Senhor.
- Ah. Bom. Sabe, é que eu sou ateu. Ou seja, não leve a mal, mas... como é que eu hei-de dizer isto?... a verdade é que não acredito, digamos, em si. Pronto, boa noite.
- Mau, mas o que é isto? Não acreditas em mim? Então apareço-te na noite de Natal, faço o truque de me passar por vagabundo, flutuo no ar... o que é que queres mais, pá?
- Não, isso está bonito. Eu é que nunca gostei muito de magia. São feitios.
...
E foi então que Jesus perdeu a paciência e deu uma carga de pancada bíblica em Carlos. Primeiro, o Messias deu-lhe um chuto nos rins e, depois, assentou-lhe dois bons socos no queixo. A seguir, praguejou umas coisas em hebraico e foi-se embora. Carlos caiu e, por momentos, o fiozinho que lhe escorria da boca, a caminho da sarjeta, tomou a forma de uma estrela que, sobre a calçada, ficou a brilhar.
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