Não chores pelo que perdeste, luta pelo que tens. Não chores pelo que está morto, luta por aquilo que nasceu em ti. Não chores por quem te abandonou, luta por quem está contigo. Não chores por quem te odeia, luta por quem te quer. Não chores pelo teu passado, luta pelo teu presente. Não chores pelo teu sofrimento, luta pela tua felicidade. Com as coisas que vão nos acontecendo vamos aprendendo que nada é impossível de solucionar, apenas siga adiante.
Não há necessidade de consultar um psicólogo para saber que quando você denigre o outro é porque você mesmo não consegue crescer e precisa que o outro seja rebaixado para você se sentir alguém.
Só quem teve de pedir perdão, pelo menos uma vez, é que é capaz de o dar. Para mim há três palavras que definem as pessoas e constituem um compêndio de virtudes - diga--se de passagem que não sei se eu as tenho - e que são: com licença, obrigado e perdão. A pessoa que não sabe pedir licença atropela, vai em frente com a sua, sem se importar com os outros, como se os outros não existissem. Em contrapartida, quem pede licença é mais humilde, mais sociável, mais integrador. O que dizer de quem nunca diz «obrigado» ou sente no seu coração que nada tem a agradecer seja a quem for? Existe um refrão espanhol que é bem eloquente: «O bem-nascido é agradecido.» A gratidão é uma flor que nasce em almas nobres. E, finalmente, há pessoas que acham que não têm de pedir perdão por nada. Estas são vítimas do pior dos pecados: a soberba. E insisto: só quem teve a necessidade de pedir perdão e teve a experiência do perdão é que consegue perdoar. Por isso, aos que não dizem estas três palavras falta-lhes algo na sua existência. Foram podados antes de tempo, ou mal podados pela vida.
Papa Francisco, in 'Conversas com Jorge Bergoglio'
É necessário voltar a sentir que precisamos uns dos outros, que temos uma responsabilidade para com os outros e o mundo, que vale a pena sermos bons e honestos. Vivemos já muito tempo na degradação moral, baldando-nos à ética, à bondade, à fé, à honestidade; chegou o momento de reconhecer que esta alegre superficialidade de pouco nos serviu. Uma tal destruição de todo o fundamento da vida social acaba por nos colocar uns contra os outros, na defesa dos próprios interesses, provoca o despertar de novas formas de violência e crueldade e impede o desenvolvimento de uma verdadeira cultura do cuidado do meio ambiente.
O exemplo de Santa Teresa de Lisieux convida-nos a pôr em prática o pequeno caminho do amor, a não perder a oportunidade de uma palavra gentil, de um sorriso, de qualquer pequeno gesto que semeie paz e amizade. Uma ecologia integral é feita também de simples gestos quotidianos, pelos quais quebramos a lógica da violência, da exploração, do egoísmo. Pelo contrário, o mundo do consumo exacerbado é, simultaneamente, o mundo que maltrata a vida em todas as suas formas.
O amor, cheio de pequenos gestos de cuidado mútuo, é também civil e político, manifestando-se em todas as ações que procuram construir um mundo melhor. O amor à sociedade e o compromisso pelo bem comum são uma forma eminente de caridade, que toca não só as relações entre os indivíduos mas também «as macrorrelações como relacionamentos sociais, económicos, políticos» (Papa Bento XVI) . Por isso, a Igreja propôs ao mundo o ideal de uma «civilização do amor» (Papa Paulo VI). O amor social é a chave para um desenvolvimento autêntico: «Para tornar a sociedade mais humana, mais digna da pessoa, é necessário revalorizar o amor na vida social — nos planos político, económico, cultural —, fazendo dele a norma constante e suprema do agir» (Pontifício Conselho Justiça e Paz). Neste contexto, juntamente com a importância dos pequenos gestos diários, o amor social impele-nos a pensar em grandes estratégias que detenham eficazmente a degradação ambiental e incentivem uma cultura do cuidado que permeie toda a sociedade. Quando alguém reconhece a vocação de Deus para intervir juntamente com os outros, nestas dinâmicas sociais, deve lembrar-se que isto faz parte da sua espiritualidade, é exercício da caridade e, deste modo, amadurece e se santifica.
Nem todos são chamados a trabalhar de forma direta na política, mas no seio da sociedade floresce uma variedade inumerável de associações que intervêm em prol do bem comum, defendendo o meio ambiente natural e urbano. Por exemplo, preocupam-se com um lugar público (um edifício, uma fonte, um monumento abandonado, uma paisagem, uma praça) para proteger, sanar, melhorar ou embelezar algo que é de todos. Ao seu redor, desenvolvem-se ou recuperam-se vínculos, fazendo surgir um novo tecido social local. Assim, uma comunidade liberta-se da indiferença consumista. Isto significa também cultivar uma identidade comum, uma história que se conserva e transmite. Desta forma cuida-se do mundo e da qualidade de vida dos mais pobres, com um sentido de solidariedade que é, ao mesmo tempo, consciência de habitar numa casa comum que Deus nos confiou. Estas ações comunitárias, quando exprimem um amor que se doa, podem transformar-se em experiências espirituais intensas.
Papa Francisco, in 'Laudato Si' - Sobre o Cuidado da Casa Comum'
“Não existe família perfeita! Não temos pais perfeitos, não somos perfeitos, não nos casamos com uma pessoa perfeita nem temos filhosperfeitos. Temos queixas uns dos outros. Decepcionamos uns aos outros.
Por isso, não há casamento saudável nem família saudável sem o exercício do perdão. O perdão é vital para nossa saúde emocional e sobrevivência espiritual. Sem perdão a família se torna uma arena de conflitos e um reduto de mágoas.
Sem perdão a família adoece. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente e a alforria do coração. Quem não perdoa não tem paz na alma nem comunhão com Deus. A mágoa é um veneno que intoxica e mata.Guardar mágoa no coração é um gesto autodestrutivo. É autofagia. Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente.
É por isso que a família precisa ser lugar de vida e não de morte; território de cura e não de adoecimento; palco de perdão e não de culpa. O perdão traz alegria onde a mágoa produziu tristeza; cura, onde a mágoa causou doença”.
Todas as imagens que estão no blog foram retiradas do Facebook, muitas delas não tem referência ao autor ou à sua origem, se porventura acha que tem direitos sobre alguma e o conseguir provar, por favor avise-me que será retirada de imediato.