Os meus gatos estão sempre à espera que lhes dê comida. Pensam que eu sou parvo.
Os meus filhos estão sempre a pedir-me dinheiro para uma despesa extra. Pensam que eu sou parvo.
Os meus alunos regateiam sempre uma nota mais alta. Pensam que eu sou parvo.
Os meus superiores hierárquicos comem-me as papas na cabeça. Pensam que eu sou parvo.
As minhas personagens querem sempre finais felizes. Pensam que eu sou parvo.
Os meus leitores não me lêem. Pensam que eu sou parvo.
A minha mulher pen – «Eu posso falar por mim, Rui, não preciso que me cites e distorças as minhas palavras.»
OK…
«Eu não penso que tu sejas parvo.»
Não?? Maravilha!
«Não. Eu sei que tu és parvo.»
E pronto, é isto.
Rui Zink
Retirado de aqui